Por que é tão importante ler livros em inglês no nível iniciante?

Direito à Educação

Ler textos em inglês traz muitos benefícios no aprendizado do idioma. Você expande seu vocabulário, incorpora estruturas gramaticais sem perceber, e também envolve suas emoções nesse aprendizado.

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Você também pode clicar aqui na imagem para ir para o site Lingualeo

Tentar ler livros em inglês é benéfico para quem quer incorporar mais a língua em seu dia a dia, pois você conhece palavras ou expressões que não conhecia, mas que, graças ao contexto, pode deduzir seus significados sem nenhum problema. Quando estamos lendo, mergulhamos tanto na história que aprendemos naturalmente, sem perceber que estamos aprendendo.

Pensando nisso, encontramos um site com as melhores versões adaptadas de obras estrangeiras muito conhecidas por vocês, para que possam neste momento de distanciamento social, complementar ainda mais os seus estudos e tentar aprender a ler em inglês. Escolha a obra com base nos seus gostos, ou no que lhe parecer mais fácil para iniciar, clique no título e Let’s go!! Clique no link abaixo:

Os leões estão aprendendo a ler, outros livros de inglês para iniciantes

Uma trajetória de formação humanizadora: conheça esta história da professora de Química do CEEJA!

“A representatividade colabora com as mudanças”, segundo a professora Quel!

Entre os anos 1.998 até 2002, a jovem Quelselise Rodrigues Xavier terminava o Ensino Médio conjuntamente com a Formação e Aperfeiçoamento do Magistério (antigo CEFAM). Ali, teve seus primeiros contatos com ensino humanizado e que possibilitou diferentes vivências pedagógicas e formação inicial para a docência. Como havia perdido a mãe cedo, ela sabia que logo teria de tomar muitas decisões em sua vida e como toda jovem, ela almejava liberdade financeira para poder ajudar nas despesas da família e por isso, com 19 anos foi trabalhar na Indústria de Alimentos como operadora de máquinas de embalagens e foi aí que a vontade por crescimento profissional a fez ingressar em 2º lugar no vestibular da FATEC – Faculdade de Tecnologia de Marília conquistando o título de Tecnóloga em Alimentos em meados de 2012.

A prática docente surgiu no anseio por transformações em sua vida e na vida das pessoas, além de reconhecimento profissional, pois admirava seus professores e professoras e acreditava que aquelas pessoas tinham um dom e na indústria há uma certa ausência de humanidade e muitas vezes acaba por sufocar os sonhos do trabalhador em se sentir mais humano. A busca por Humanidade define a sua primeira experiência como professora do Ensino Fundamental e do Ensino Médio nas Escolas Estaduais da cidade de Marília.

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Não foram dias fáceis mas, ela nunca desistiu de seu propósito de transformação, encontrando na docência as vias para tal.

A sua trajetória profissional mudou quando em 2016 conseguiu atribuir aulas em substituição no CEEJA, um Projeto Educacional totalmente diferente do ensino regular com crianças e adolescentes, porém, acostumada com os desafios da vida, a professora Quelselise aprendeu que, assim como os seus estudantes que buscam qualificação através dos estudos, ela também buscava ampliar os seus horizontes e em dois anos ingressou e concluiu Formações Pedagógicas nas áreas de Biologia, de Ciências e de Química que a ajudaram a melhorar a qualidade do ensino oferecido para jovens, adultos e idosos.

Profa. Quelselise atuando no CEEJA em diferentes ocasiões

Atualmente, ela leciona aulas de Química no Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos, o CEEJA de Marília/SP e participa de Projetos da Escola o que permite crescer como pessoa e como profissional da Educação.

Alimentação durante o período de quarentena!

Mariane Marques, nutricionista com Mestrado em Ciências pela FMUSP, dedicou este texto especialmente aos estudantes, educadores e leitores do Blog do CEEJA de Marília!

O mundo está enfrentando a pandemia do coronavírus (CoV). No final de 2019, a infecção por CoV começou em Wuhan na China e foi nomeada CoVID-19 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em fevereiro de 2020.

Declarada a pandemia pela OMS, todos os países adotaram medidas de restrição para circulação de pessoas e orientações quanto a adoção de práticas de higiene para redução da propagação do vírus.

Foi decretada a quarentena como medida de saúde pública para impedir a disseminação do contágio, o que gera uma série de questionamentos, dentre eles, até onde vai o limite entre a proteção e o direito de liberdade do indivíduo, assim como, a manutenção de hábitos de vida durante esse período.

A nova rotina e maior tempo em casa tem sido associada a maior ingestão de alimentos. Além disso, foi visto que ouvir ou ler continuamente sobre a pandemia, pode aumentar de forma significativa o estresse. E como consequência do desconforto sentido, a busca por mais comida, principalmente alimentos que trazem conforto (chamados de “confort food”). Esse desejo de consumir um tipo específico de alimento é definido como “desejo por comida”, um conceito multidimensional, que inclui a parte emocional (desejo de comer), comportamental (buscando comida), cognitiva (pensamentos sobre alimentos) e fisiológica (estômago vazio, salivação).

O desejo por alimentos ricos em carboidratos parece estar relacionado a produção de serotonina que, por sua vez, teria efeito positivo no humor.

O problema acontece quando o consumo alimentar sem consciência/controle se torna frequente, pois aumenta o risco de ganho de peso e inflamação do organismo, e pode estar associado também ao desenvolvimento de doenças cardíacas, hipertensão, diabetes e doenças pulmonares, que aumentam o risco de complicações mais graves da CoVID-19.

O estresse relacionado à quarentena também resulta em distúrbios do sono que podem aumentar a ingestão de alimentos, dando origem a um ciclo vicioso perigoso. Portanto, é importante aumentar o consumo de alimentos que contenham ou promovam síntese de serotonina e melatonina.

Alimentos que contenham (fitomelatonina e/ou serotonina) ou promovam a síntese (triptofano) de serotonina e melatonina podem ser incluídos na rotina.  Alguns exemplos: uma variedade considerável de vegetais – pensando nos da safra -(abóbora, abobrinha, alho poró, couve-flor), raízes (mandioca, batata, inhame), folhas cruas (alface, agrião, almeirão), frutas (abacate, ameixa, atemoia, caqui, kiwi, laranja, mamão, mexerica), castanhas (amêndoas, baru, caju, pistache). Os alimentos com maior carga proteica, como leguminosas (grupo dos feijões) e castanhas/sementes, no reino vegetal são as principais fontes do aminoácido triptofano, indutor do sono.

Durante a quarentena, o aumento da ingestão alimentar por ultraprocessados (produtos alimentícios com adição de muitos ingredientes como sal, açúcar, óleos, gorduras, proteínas de soja, do leite, extratos de carne, além de substâncias sintetizadas em laboratório a partir de alimentos e de outras fontes orgânicas como petróleo e carvão) também pode ser acompanhada por deficiências de vitaminas e minerais, que estão comumente associadas a respostas imunes prejudicadas.

Alimentos com alto teor de anti-oxidantes e fibras aumentam a resposta imunológica. Os vegetais são as fontes maiores desses nutrientes, já que quanto mais colorida a alimentação, maior a ingestão desses nutrientes, por exemplo, o beta-caroteno, mais abundante em batata doce, cenoura e vegetais de folhas verdes, enquanto que, fontes ricas em vitaminas C, incluem camu camu, acerola, pimentão, caju, tangerina, couve, goiaba, laranja, mamão e kiwi. E em relação a vitamina E, as principais fontes são óleos vegetais (soja, girassol, milho, gérmen de trigo e nozes), assim como, nozes, sementes, espinafre e brócolis. É importante considerar também que, a quarentena pode estar associada a um tempo menor de exposição solar e produção reduzida de vitamina D.

Sabe-se que a deficiência de vitamina D no inverno está associada a epidemias virais. De fato, níveis adequados dessa vitamina protegem as vias respiratórias, reduzem a produção de citocinas pró-inflamatórias pelo sistema imunológico inato, e reduzem o risco de maiores complicações, como a pneumonia.

Outro nutriente essencial para a manutenção da função imunológica é o zinco. Os alimentos mais comuns para obtenção desse nutriente são nozes, sementes de abóbora, sementes de gergelim, feijão e lentilha.

Todos os nutrientes descritos acima estão dentro de uma alimentação a base de vegetais que representa o caminho mais saudável a ser seguido em quarentena. Os principais grupos alimentares a serem consumidos seriam: frutas, legumes, verduras, leguminosas, cereais integrais, castanhas e sementes.

Em conclusão, fica clara a importância de manter uma alimentação equilibrada com fontes de nutrientes para o sistema imunológico (baseada em vegetais e frutas), planejar a rotina para as refeições, quantidades de porções consumidas e ter em mente atitudes positivas, pode ser útil para minimizar ou combater os efeitos negativos à saúde associados a quarentena.