PORQUE A SOCIOLOGIA INCOMODA TANTO?

Dentre os que se aventuram no campo da Sociologia sempre paira uma grande interrogação: Por que a Sociologia causa tanto incômodo?


Ela é perigosa; pois, além de incomodar, pode acarretar consequências danosas aos que a utilizam. A Sociologia voltada ao ser humanamente social é muitas vezes mal compreendida e gera perturbação aos que dela se valem assim como aos que não a usam em suas práticas cidadãs. Quando nos sentimos insatisfeitos diante dos problemas sociais, ela suscita pensamentos racionais voltados a mudanças e tais reflexões incomodam e atormentam os que desejam que suas intenções egoístas não sejam reveladas (por isso que os Sociólogos sofrem perseguições políticas porque induzem o indivíduo social ao pensamento crítico).

Veja o absurdo dessa matéria de 2011 ao criticar a obrigatoriedade do ensino de Filosofia e Sociologia nas escolas.

Os propagadores dos conceitos e das práticas sociológicas são para as classes impostamente dominantes, no mínimo, “as bruxas que devem ser queimadas”. A Sociologia nos faz perceber a exploração do homem sobre o homem, os interesses de grupos, as nefastas intenções políticas e os indesejáveis “jeitinhos” nas práticas cotidianas.

Passamos a ter a clareza das questões de gênero onde o machismo e as demais discriminações veladas oriundas de “pré-conceitos” massificados por uma “elite” favorecida pelas ferramentas de comunicação social e pelo poder capitalista ditam regras, além dos diversos fenômenos sociais que passam a nos afligir.

Em vista dessas “imposições”, a Sociologia  acaba sendo um incômodo por nos persuadir a remar contra a correnteza e a nos posicionar contrários aos conceitos e regras que estão enraizados nas práticas sociais.

 

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“Neutro é quem já se decidiu pelo mais forte”

(Max Weber)

Projeto A Vez Delas, do CEEJA, alerta sobre a violência doméstica!

Nem tudo é cor-de-rosa no mundo das mulheres, principalmente em tempos de pandemia

Por: Lilian Tavares é psicóloga (@lilianpsisaudemental), gerontóloga social  e fundadora da @escutatoriaterapeutica

null Vocês estão acompanhando as estatísticas quanto ao aumento da violência doméstica e sexual contra as mulheres no período do isolamento? Ficar em casa não garante a segurança de muitas delas, ainda que esta seja a atual estratégia de prevenção ao contágio com o vírus, já que o estreitamento na convivência diária vem fazendo com que as mulheres sejam vítimas de outro mal, vulneráveis aos maus tratos de companheiros.

Números assustadores

Os números apontados demonstram um aumento significativo em lesões, estupros, feminicídios, homicídios, etc., mas de longe não retratam a verdadeira realidade do que acontece dentro desses lares, uma vez que o ato de denunciar já é dificultado pelo acesso às delegacias, e porque não há também um suporte necessário para que elas se sintam acolhidas e protegidas.

Vale a pena pensar acerca dos motivos pelos quais esse cenário permanece, ainda nos dias atuais, mesmo com a Lei Maria da Penha em vigor no país, e quais os reflexos para a saúde mental do mundo feminino.

Múltiplas tarefas

nullMesmo em pleno século XXI, apesar de tantos avanços no mundo científico e tecnológico, os direitos humanos para as mulheres ainda não são exercidos na prática, sob a ótica da observação da realidade e não da legislação, quando comparados com os que beneficiam os homens. Isso só para começo de conversa.

O fato é que as mulheres detêm habilidades muito peculiares, como lidar com múltiplas tarefas ao mesmo tempo, por exemplo, a facilidade para organizações cotidianas e acertos logísticos que vão desde o roteiro de férias da família até a decisão por quem busca os filhos na escola e onde os entrega, e é assim que a mulher vai tomando para si a gestão da vida pessoal e familiar, tudo isso sem perder de vista a própria carreira profissional e os relacionamentos sociais.

Não reconhecimento

Ainda que em países considerados neoliberais, onde a força produtiva da mulher já é tida como primordial e de qualidade, nem assim ela vem sendo respeitada como deveria. As estatísticas não deixam dúvidas a respeito desse não reconhecimento, tanto por não terem acesso a altos cargos, como comprovadamente por receberem salários menores mesmo quando executam as mesmas funções.

A limitação começa desde a falta de vagas em creches, complicando mais ainda a sua disponibilidade para os trabalhos formais com garantias a direitos trabalhistas, fazendo com que as mulheres enveredem por atividades informais como forma de garantir o cuidado com seus filhos; sem contar a limitação que enfrentam na participação política, ao acesso à educação e à saúde, sendo, contudo, exigidas demasiadamente em obrigações e deveres sociais.

A violência psicológica às quais elas são expostas contribui em elevar os riscos exponencialmente se comparados a outros grupos. Como você supõe que fica a saúde mental dessa população?

Riscos

Podemos falar de alguns fatores determinantes para ajudar a ilustrar esses quadros que contribuem para o aumento dos riscos, sendo aqueles que não podem ser modificados por nós, tais como herança genética, gênero, idade, os hormônios que influenciam em todas as fases da vida, e aqueles que contribuem e são em números bem maiores, mas são passíveis de modificação, entre eles estão o nível socioeconômico-ambiental, a escolaridade, as condições de moradia, a discriminação, a instabilidade econômica.

Outro fator que eleva muito o risco é toda a forma de maus tratos e violências de ordem moral, física, psicológica e patrimonial que acabam por influenciar a vida emocional dessas mulheres. Um exemplo disso são os modelos de beleza impostos e que fazem com que muitas delas sofram em demasia por não corresponder a eles, submetendo-se assim a dietas desumanas, por exemplo, somente para agradar uma sociedade superexigente. Sem falar na supervalorização dos atributos físicos em detrimento de outras capacidades e da hipervalorização da jovialidade como pré-requisitos importantes no mercado de trabalho e nas relações amorosas.

Sobrecarga social

Urge pensar em como se cuidar para que toda essa sobrecarga social não recaia sobre nosso gênero, pensar o que fazer para que não adoeçamos profundamente e percamos a crítica quanto ao lugar que querem nos colocar, um lugar de meros objetos de prazer e de controle, supervalorizando assim a capacidade de um gênero em detrimento do outro.

Para que possamos nos fortalecer emocionalmente, sem que nos posicionem em classificações pejorativas a fim de nos diminuir e nos excluir do mundo de possibilidades, não há infelizmente nenhuma fórmula mágica, mas podemos, sim, lançar mão de alguns fatores de proteção que dependerão do esforço de cada uma em prol de sua saúde física e mental, afinal uma depende da outra. Para isso, nada como buscar melhorar a autoestima por meio de realizações pessoais e pela busca do autoconhecimento.

A História é implacável

Temos que olhar para o hoje e não adiar o que tem que ser feito, fazer as coisas que dizem respeito à qualidade de vida e que irão refletir em longo prazo em nossa história e na daquelas que virão a esse mundo, um mundo onde já não é fácil o viver, ainda mais em condições tão adversas de desigualdade.

P.S.: Não se cale diante da violência.  Para denunciar, ligue 180.

Texto publicado originalmente na página Escultatória: esculta terapêutica, por Lilian Tavares é psicóloga (@lilianpsisaudemental), gerontóloga social , fundadora da @escutatoriaterapeutica

“Tudo muda e com toda a razão!” Fiquemos firmes!

QUERIDOS ALUNOS, A PROFESSORA LUCILENE DE QUÍMICA, JUNTAMENTE COM TODA A EQUIPE DOCENTE DO CEEJA VEM SOLICITAR QUE TODOS OS ALUNOS CONTINUEM ACESSANDO NOSSO BLOG, REALIZANDO O CADASTRO E PARTICIPANDO DAS AULAS POR MEIO DE NOSSAS PLATAFORMAS ONLINE. ESTAMOS COM MUITAS SAUDADES DE VOCÊS E ESPERAMOS QUE LOGO POSSAMOS ESTAR JUNTOS NOVAMENTE, ATÉ LÁ MEU ABRAÇO VIRTUAL A TODOS VOCÊS.

Fonte: Disponível em http://www.youtube.com.br. Acesso em 27/04/2020

Os alunos que ainda não se cadastraram no Blog, devem realizar seu cadastro durante essa semana, para isso devem acessar o link:  https://ceejamarilia.wordpress.com/2020/03/24/atencao-cadastro-dos-estudantes-do-ceeja-para-validacao-das-atividades-a distancia/ 

Os alunos que já realizaram seu cadastro podem consultar os Roteiros de Estudo das disciplinas que já estavam matriculados, acessar nossas plataformas de aulas mediadas pela tecnologia e realizar as atividades recomendadas pelo professor.

Para os alunos que não tem acesso através da tecnologia o CEEJA irá disponibilizar o material didático (apostilas ) para que possam realizar as atividades em casa. Quando e de que maneira esse material será entregue aos alunos será informado posteriormente.

Os professores estão, constantemente, postando atividades formativas de suas disciplinas para serem realizadas e validadas para darmos continuidade aos estudos nesse período de isolamento social. Mas fique atento, é preciso primeiro fazer o cadastro para receber sua senha de acesso. Não é como no presencial, mas devemos nos adaptar as condições do momento que estamos vivendo.

Nesse momento difícil que estamos vivendo, FIQUEM EM CASA, se cuidem e cuidem de seus familiares, para que o mais breve possível possamos vencer essa Pandemia e  retornar às nossas aulas presenciais, um grande abraço à todos vocês.

Matemática do Amor

Projeto Cine CEEJA apresenta o curta: Matemática do Amor. Recomendado para assistir com toda a família! Indicado também para pessoas com deficiência auditiva.

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Categoria: Curtas / Animações
País: Brasil
Línguas: Português e Língua de Sinais Brasileira (Libras/LSB)

A linguagem matemática transformada em linguagem do amor: uma mensagem apaixonada passada em expressão numérica – para além de uma raiz quadrada, um flerte. Eis o pequeno filme “Matemática do Amor”, produzido por Giuliano Robert (Paraná Filmes), em Língua de Sinais Brasileira, com legendas em Português.

 

Assista ao Curta:

Vamos assistir juntos ao lançamento e acoplamento da Crew Dragon da SpaceX para a Estação Espacial Internacional!

Engenharia aeroespacial veio do investimento na Ciência!

O lançamento ocorre em meio à pandemia do coronavírus, quando os Estados Unidos já ultrapassaram o simbólico número de 100.000 mortos. A NASA decidiu prosseguir com o lançamento apesar da pandemia, e havia pedido aos fãs, habitualmente reunidos nas praias próximas em cada lançamento, que dessa vez acompanhassem o acontecimento em suas telas, segundo o jornalista Pablo Guimón.

 

Texto complementar – fonte: Brasil Escola.

 Há mais de dois mil anos, o filósofo grego Aristóteles, por meio de observações do posicionamento das estrelas, afirmou que a Terra deveria possuir o formato circular. Em 500 a.C., os gregos observaram que, em diferentes posições na Terra, as constelações no céu mudam, e que navios aproximando-se da costa mostram primeiro o mastro. Essas evidências comprovam que estamos sobre uma esfera, e não em um sistema plano.

No entanto, atualmente, mesmo depois de todas as contribuições de Newton, Kepler, Einstein e outros grandes estudiosos, as discussões sobre o “real” formato da Terra têm ganhado força. Difundindo suas ideias principalmente nas redes sociais, os terraplanistas afirmam que a Terra é plana.

De acordo com essa corrente de pensamento, o planeta possui forma achatada e é coberto pelo firmamento em formato de domo (cúpula). O Sol e a Lua possuiriam tamanhos muito menores que o real e fariam movimentos dentro do espaço do firmamento. A Antártida estaria nas bordas desse disco, conforme demonstra a figura a seguir.

Para as pessoas que acreditam nessa teoria, a Nasa, Agência Espacial Estadunidense, seria a principal responsável por manter a farsa da Terra redonda, e a justificativa para isso seria o poder financeiro e hegemônico.

Segundo os terraplanistas, uma das formas de evidenciar que o planeta possui formato plano é utilizar câmeras com altíssima capacidade de aproximação e mostrar que o horizonte sempre será aproximado em linha reta. Outras “evidências” que provariam esse formato plano da Terra estariam no fato de rios muito longos, como o Nilo, correrem por longas extensões sem sofrer reduções em seus níveis.

Divisão cultural americana

Você já parou pra pensar no processo de ocupação colonial no continente americano?

 

Fonte: Material didático EJA Mundo do Trabalho, Geografia, EM, Volume 3.