Há um mundo de dificuldades além do mundo das palavras!

Pelo fim da violência contra todas as mulheres!

Alessandra Caminha é Psicóloga Bilíngue (Libras/Português), Pós-graduada em Psicologia Clínica (Gestalt-terapia), Pós-graduada em Educação Bilíngue de Surdos, Pós-graduanda em Tradução/Interpretação e Docência da Libras, atua como Psicoterapeuta individual, casal e grupo. Segundo a estudiosa, a “violência contra a mulher firma-se na trama da relação de poder que, historicamente marca a vida das pessoas na sociedade, no qual alguns agressores agem diante da vulnerabilidade que a mulher se encontra, e operam por meio da força para obter o poder e o controle sobre a vítima”.

Ressalta ainda que “além de ser uma questão política, cultural, policial e jurídica, é principalmente, um caso de saúde pública. Muitas mulheres adoecem a partir de situações de violência doméstica, que recebe esse nome por ocorrer dentro do lar, e o agressor ser, geralmente, alguém que já manteve, ou ainda mantém, uma relação íntima com a vítima”.

Violência contra a mulher surda

De acordo com Alessandra “o uso da língua de sinais possibilita capacidade de expressão dos pensamentos, de ideias e sentimentos de forma clara tanto quanto a aprendizagem de uma língua na modalidade oral, uma vez que exercer as mesmas funções que a língua falada para os usuários ouvintes. Desta forma, a língua de sinais, torna-se uma questão social, onde faz se necessário o seu aprendizado não só em órgãos públicos e privados de atendimento, tornando esses espaços acessíveis, como também em escolas desde a educação infantil, fazendo com que a inclusão ocorra de fato, na prática”.

Outro fato que a psicóloga ressalta é sobre como lidar com conflitos em seus relacionamentos afetivos. Para ela o acolhimento emocional e as relações de troca entre as participantes fortalece a autoestima, a autoconsciência e o autoconhecimento dessas mulheres por meio de diálogos reflexivos e experimentos terapêuticos. Segundo Alessandra “a prática de se conhecer melhor faz com que a pessoa aprenda a lidar com as suas emoções, independentemente de serem positivas ou não. E muitas dessas mulheres não conseguiam identificar que estavam sofrendo violência de seus parceiros até que chegasse à agressão física. Então conscientizar é algo fundamental para capacitar e possibilitar escolhas racionais”.

Indicação de Filme: “Depois do silêncio” (“Breaking Through”, 1996)

Filme legendado, baseado em fatos reais, que conta a história de Laura, uma jovem surda que juntamente com sua mãe, vivenciam constantes agressões domésticas. Em uma tentativa de fuga do seu apartamento, Laura acaba caindo do segundo andar, o que chama a atenção da vizinhança, que a leva para o hospital. Neste momento ela conhece Pam, uma assistente social e intérprete, que não medirá esforços para ajudar a Jovem Laura na aquisição da Língua de Sinais e no fortalecimento de sua Identidade. O empoderamento conquistado por Laura, Depois do Silêncio, é sem dúvida uma inspiração para toda comunidade Surda, fortalecendo a importância das Línguas de Sinais para a inclusão efetiva dos Surdos na sociedade.

P.S.: A língua de sinais apresentada no filme não é brasileira, apesar de apresentar semelhança em alguns sinais.

#LínguaDeSinais #CulturaSurda #Libras

FILME:

Categoria: Filmes
País: Estados Unidos
Ano: 1996
Título: “Depois do silêncio” (“Breaking through”)
Línguas: Inglês e American Sign Language (ASL)

Fonte: Youtube.


MITOS DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

“As mulheres apanham porque gostam ou porque provocam.”

Quem é vítima de violência doméstica passa muito tempo tentando evitá-la para assegurar sua própria proteção e a de seus filhos. As mulheres ficam ao lado dos agressores por medo, vergonha ou falta de recursos financeiros, sempre esperando que a violência acabe, e nunca para manter a violência.

“A violência doméstica só acontece em famílias de baixa renda e pouca instrução.”

A violência doméstica é um fenômeno que não distingue classe social, raça, etnia, religião, orientação sexual, idade e grau de escolaridade. Todos os dias, somos impactados por notícias de mulheres que foram assassinadas por seus companheiros ou ex-parceiros. Na maioria desses casos, elas já vinham sofrendo diversos tipos de violência há algum tempo, mas a situação só chega ao conhecimento de outras pessoas quando as agressões crescem a ponto de culminar no feminicídio.

“É fácil identificar o tipo de mulher que apanha.”

Não existe um perfil específico de quem sofre violência doméstica. Qualquer mulher, em algum período de sua vida, pode ser vítima desse tipo de violência.

“A violência doméstica não ocorre com frequência.”

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2013 o Brasil já ocupava o 5º lugar, num ranking de 83 países onde mais se matam mulheres. São 4,8 homicídios por 100 mil mulheres, em que quase 30% dos crimes ocorrem nos domicílios. Além disso, uma pesquisa do DataSenado (2013) revelou que 1 em cada 5 brasileiras assumiu que já foi vítima de violência doméstica e familiar provocada por um homem. Os resultados da Fundação Perseu Abramo, com base em estudo realizado em 2010, também reforçam esses dados – para se ter uma ideia, a cada 2 minutos 5 mulheres são violentamente agredidas. Outra confirmação da frequência da violência de gênero é o ciclo que se estabelece e é constantemente repetido: aumento da tensão, ato de violência e lua de mel. Nessas três fases, a mulher sofre vários tipos de violência (física, moral, psicológica, sexual e patrimonial), que podem ser praticadas de maneira isolada ou não.

“Para acabar com a violência, basta proteger as vítimas e punir os agressores.”

Tanto a proteção das vítimas quanto a punição dos agressores são importantes no combate à violência. Mas isso não é suficiente, principalmente porque a violência doméstica e familiar contra as mulheres é um problema estrutural, ou seja, ocorre com frequência em todos os estratos sociais, obedecendo a uma lógica de agressões que já são mapeadas pelo ciclo da violência. Daí surge a necessidade também de ações sequenciadas para o enfrentamento da violência de gênero, tais como inserir essa discussão nos currículos escolares de maneira multidisciplinar; criar políticas públicas com medidas integradas de prevenção; promover pesquisas para gerar estatísticas e possibilitar uma sistematização de dados em âmbito nacional; realizar campanhas educativas para a sociedade em geral (empresas, instituições públicas, órgãos governamentais, ONGs etc.); e difundir a Lei Maria da Penha e outros instrumentos de proteção dos direitos humanos das mulheres.

“A mulher não pode denunciar a violência doméstica em qualquer delegacia.”

A violência doméstica pode, sim, ser denunciada em qualquer delegacia, sem perder de vista, entretanto, que a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) é o órgão mais capacitado para realizar ações de prevenção, proteção e investigação dos crimes de violência de gênero. O acesso à justiça é garantido às mulheres no art. 3º da Lei Maria da Penha.

“Se a situação fosse tão grave, as vítimas abandonariam logo os agressores.”

Grande parte dos feminicídios ocorre na fase em que as mulheres estão tentando se separar dos agressores. Algumas vítimas, após passarem por inúmeros tipos de violência, desenvolvem uma sensação de isolamento e ficam paralisadas, sentindo-se impotentes para reagir, quebrar o ciclo da violência e sair dessa situação.

“É melhor continuar na relação, mesmo sofrendo agressões, do que se separar e criar o filho sem o pai.”

Muitas mulheres acreditam que suportar as agressões e continuar no relacionamento é uma forma de proteger os filhos. No entanto, eles vivenciam e sofrem a violência com a mãe. Isso pode ter consequências na saúde e no desenvolvimento das crianças, pois elas correm o risco não só de se tornarem vítimas da violência, mas também de reproduzirem os atos violentos dos agressores.

“Em briga de marido e mulher não se mete a colher./Roupa suja se lava em casa.”

A violência sofrida pela mulher é um problema social e público na medida em que impacta a economia do País e absorve recursos e esforços substanciais tanto do Estado quanto do setor privado: aposentadorias precoces, pensões por morte, auxílios-doença, afastamentos do trabalho, consultas médicas, internações etc. De acordo com o § 2º do art. 3º da Lei Maria da Penha, é de responsabilidade da família, da sociedade e do poder público assegurar às mulheres o exercício dos “direitos à vida, à segurança, à educação, à cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária”. Além disso, desde 2012, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a Lei Maria da Penha é passível de ser aplicada mesmo sem queixa da vítima, o que significa que qualquer pessoa pode fazer a denúncia contra o agressor, inclusive de forma anônima. Achar que o companheiro da vítima “sabe o que está fazendo” é ser condescendente e legitimar a violência num contexto cultural machista e patriarcal. Quando a violência existe em uma relação, ninguém pode se calar.

“Os agressores não sabem controlar suas emoções.”

Se isso fosse verdade, eles também agrediriam chefes, colegas de trabalho e outros familiares, e não somente a esposa, as filhas e os filhos. A violência doméstica não é apenas uma questão de “administrar” a raiva. Os agressores sabem como se controlar, tanto que não batem no patrão, e sim na mulher ou nos filhos. Além disso, eles agem dessa maneira porque acreditam que não haverá consequências pelos seus atos.

“A violência doméstica vem de problemas com o álcool, drogas ou doenças mentais.”

Muitos homens agridem as suas mulheres sem que apresentem qualquer um desses fatores.

 

“A Lei Maria da Penha é inconstitucional.”

É comum ver argumentos de que a Lei Maria da Penha fere a Constituição Federal em seu art. 5º, inciso I, segundo o qual “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações nos termos desta constituição”. Assim, o problema estaria no fato de que a lei teria tratado a violência doméstica e familiar pelo viés de gênero, o que, para muitos, seria uma “discriminação” do sexo masculino, pois marcaria uma diferenciação entre homens e mulheres e infringiria o princípio da isonomia. No entanto, esse princípio não significa uma igualdade literal, mas prescreve que sejam tratadas igualmente as situações iguais e desigualmente as desiguais. Ora, as mulheres enfrentam desvantagens históricas dentro do contexto machista e patriarcal em que vivemos, as quais vão desde o trabalho, passando pela participação política e o acesso à educação, até as relações familiares, entre outras. Dessa forma, a Lei Maria da Penha, longe de privilegiar as mulheres em detrimento dos homens, tem uma atuação imprescindível para equilibrar as relações e proteger as mulheres em situação de risco e violência, visando uma igualdade real, e não apenas teórica. Por fim, vale ressaltar que o Supremo Tribunal Federal (STF) também já se posicionou quanto a essa questão, decidindo pela constitucionalidade da lei.

“A Lei Maria da Penha pode ser aplicada tanto para o homem quanto para a mulher.”

Lei Maria da Penha será aplicada para proteger todas as pessoas que se identificam com o gênero feminino e que sofram violência em razão desse fato − conforme o parágrafo único do art. 5º da lei, a violência doméstica e familiar contra a mulher pode se configurar independentemente de orientação sexual. Inclusive, alguns tribunais de justiça já aplicam a legislação para mulheres transexuais. Quanto ao homem, ele será colocado diante da Lei n. 11.340/2006 sempre que for considerado um agressor. Se ele for vítima, serão aplicados os dispositivos previstos no Código Penal, e não aqueles presentes na Lei Maria da Penha.

“A Lei Maria da Penha só foi feita para as mulheres se vingarem dos homens.”

Lei Maria da Penha cria mecanismos para enfrentar e combater a violência doméstica e familiar contra a mulher, ou seja, trata-se de uma lei elaborada para proteger as mulheres, trazendo inclusive definições claras e precisas sobre a violência de gênero. Todo homem que se tornar um agressor infringe a lei e viola os direitos humanos das mulheres. Portanto, é preciso fazer o registro de ocorrência para que a autoridade policial realize os procedimentos necessários tanto para a proteção da vítima quanto para a investigação dos fatos. Diante disso, em vez de falar em “vingança”, deve-se falar em “justiça”.

Fontes:

Instituto Maria da Penha. Disponível em https://www.institutomariadapenha.org.br/violencia-domestica/o-que-e-violencia-domestica.html

Blog Papo de Mãe. Disponível em https://www.papodemae.com.br/2020/08/25/violencia-contra-a-mulher-surda-precisamos-falar-sobre-isso/

Cinema com LIBRAS!

Janela de LIBRAS

Segundo Rafhael Anjos, “a tradução audiovisual tem ganhado cada vez mais espaço na sociedade brasileira, principalmente devido a seu caráter acessível e ao avanço da legislação sobre acessibilidade. A lei 13.146 de 2015 em seu artigo 42 afirma que é “direito da pessoa com deficiência o acesso à cultura em igualdade de oportunidade com os demais cidadãos” (BRASIL, 2015), isso implica que as produções audiovisuais, devem estar disponíveis de forma acessível.”

Veja abaixo o filme A Filha, com acessibilidade e inclusão cultural para pessoas com deficiência auditiva.


SINOPSE DO FILME: A FILHA – História de filho Legítimo à filho Bastardo:

Cansada da rotina de sua vida, uma jovem surda, sai de casa buscando novas experiências. Longe de casa, ela se depara com um desconhecido que se oferece para ajudá-la na realização dos seus sonhos, mas para isso, ela teria que deixar para trás a sua família, pois juntos, teriam uma vida de aventuras. Nessa parábola moderna do Filho Pródigo, ela logo descobrirá que a vida pode ser muito difícil e sem esperança de que algo bom possa vir a acontecer. Depois de muitas decepções e sem forças para recomeçar, ela já não acredita na possibilidade de ser amada, principalmente por seu pai.

Fonte: Vídeo retirado do youtube.

PROJETO CINE HISTÓRIA debate o filme “PERSÉPOLIS”, de Marjane Satrapi:

A exibição desse filme pretende introduzir e fomentar a temática do Irã e seu governo, bem como as mudanças e conflitos culturais entre oriente médio e ocidente, que reflete, inclusive, o atual momento, em que há uma escalada de tensões entre Irã e Estados Unidos.
 

Quando: 12/03/2020 (quinta-feira)

Horário: 18:00

Inscrição: sala 09 (história)

Tipo de filme: animação

Gênero: drama de guerra

Filme baseado no livro autobiográfico de mesmo nome da autora Marjane Satrapi, que conta sua história no Irã, quando ocorre a Revolução Iraniana, até sua saída definitiva em 1994.

O Irã, até 1977, era um país cujo regime era monarquia com fortes ligações com o ocidente que, após a revolução, foi substituída por um regime teocrático (religioso). Marjane, junto de sua família, vê o novo regime tornar-se cada vez mais intolerante com as ideias ocidentais, mas, isto não impede de acessar produtos culturais do ocidente como o rock. Há a adoção de novos hábitos de vida com o novo governo, como a obrigação de se usar o véu pelas mulheres, a formação de grupos paramilitares com adolescentes (com grande influência religiosa), modificações na forma como a escola e seus conteúdos com relação às artes, bem como, ainda, a forte perseguição contra aquilo que possa contestar as ideias do regime.

Neste filme, podemos ver os momentos em que a protagonista vive, ainda no início da adolescência, a revolução no Irã, a guerra Irã-Iraque, bem como os momentos em que ela vai para o exterior (em que fica evidente uma condição de outsider), sua volta ao Irã e sua saída definitiva.

Trailer do filme:

 

 

Sessão de cinema no CEEJA retrata a luta contra o câncer!

CINE CEEJA apresenta o filme: “50/50” em atenção ao Novembro Azul! O projeto acontece todas as quartas-feiras, na sala de projeção do CEEJA e procura desenvolver a sensibilidade para o cinema alinhado a grandes temas da atualidade.

PARTICIPEM!!

Dia: 27/11/2019 (Quarta-Feira) –  Horário: 19h –  Local: Sala de Leitura (Sala 48).

Resultado de imagem para filme 50/50

O filme 50/50 (traduzido para o português como 50%) conta a história baseada em fatos reais de Adam, um rapaz de 27 anos que descobre que está com câncer. Por não fumar e não beber, entender a doença fica mais difícil ainda para o jovem. Para enfrentar a jornada de luta contra a doença, Adam contará com a ajuda de seu melhor amigo Kyle, um cara muito alto astral, e também de uma terapeuta muito jovem, que está disposta a fazer o que for preciso pelo seu terceiro paciente. O nome do filme é baseado nas chances de vida que Adam tem. Diagnosticado com um câncer raro na coluna, o rapaz tem 50% de chance de sobrevivência.

O filme leva as telas um bom elenco! Joseph Gordon-Levitt, Seth Rogen, Anna Kendrick, Bryce Dallas Howard, Anjelica Huston e Philip Baker Hall estão nele. O filme é dirigido por Jonathan Levine, que já tinha feito filmes de segundo escalão.

O filme é um drama que tem um conceito muito “limpo” de tratar a doença que hoje hoje marca cerca de 7,6 milhões de pessoas por ano! Para trazer esse conceito, o filme busca mostrar o drama de uma doença que atinge um jovem que ainda tem muito a realizar, ou que está começando a vida. Ele precisa abdicar de tudo para se dedicar a cuidar da saúde, e o fato de perceber que há tanto sentimento de pena ao seu redor o deixa constrangido e até revoltado.

Joseph Gordon-Levitt incorpora o personagem principal, Adam, e consegue dar sobriedade ao personagem, que mesmo sendo um rapaz sério, tem gana pela vida. Joseph foi chamado por Seth Rogen (que interpreta o melhor amigo de Adam, Kyle), faltando menos de uma semana para começar as filmagens e a resposta chegou dois antes. A escolha foi acertada, e Joseph da conta do recado.

O filme não é um primor em sua qualidade visual, ou seja, não busca na paisagem ou em elementos abstratos retratar a vida ou a luta por ela, muito pelo contrário, o filme é simples, e foca no drama do jovem. Jonathan Levine buscou retratar a doença como algo comum e até cotidiano, que acaba atingindo crianças, adolescentes, adultos, idosos, ou seja, a todos. O grande primor do filme esta no roteiro, escrito por Will Reiser, que estreou como roteirista de uma forma muito boa.

“50%” é um filme que tem por si só a emoção pela vida e o carinho de pessoas que amam, sem dizer que amam, mas que nas horas mais difíceis estão lá. É um filme bem singelo e que tem um tom ótimo para reflexão e inspiração.

Fonte: https://cinemacao.com/2012/09/17/critica-5050/

Trailer:

 

Confira a programação de hoje no CEEJA em comemoração a Semana do Saci! E sábado teremos o Sarau do Saci 12 anos!

Veja o que vai acontecer hoje aqui no CEEJA em comemoração a Semana do Saci! Continuamos nossa semana de debates e documentários!

Programação de hoje:

Quarta – 6 de Novembro de 2019 – Projeto CINE-CEEJA: repertório cultural
18h30 – Roda de conversa com Anne de Lima/psicoterapeuta: “Arte e Depressão”
19h – Cine-CEEJA: exibição do filme “Nise da Silveira: o coração da Loucura”
E SÁBADO, DIA 9 DE NOVEMBRO, TEREMOS O SARAU DO SACI !! VENHA PARTICIPAR COM A GENTE !!!!

Nise – O Coração da Loucura

CINE-CEEJA – Quarta-feira 06/nov.,às 19HS, filme conta a história de Nise da Silveira, ícone da psiquiatria no Brasil no século XX

 

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Para muitos a loucura é apenas uma só. Se você não enxerga a realidade como ela é, você está louco. Se você age ou não se comporta conforme padrões pré-estabelecidos, também é considerado louco – em todas as suas variações comportamentais e patogênicas.

Aprisionadas em sua própria mente, as pessoas tidas como loucas até pouco tempo eram (e ainda são, em alguns lugares do mundo) trancafiadas em asilos, hospitais e manicômios com pouco ou nenhum tratamento adequado, muitas vezes desumano, que não raro terminavam por agravar seu estado de saúde. E foi a luta por um tratamento adequado e humanizado que moveu a vida da psiquiatra brasileira Nise da Silveira (1901-1999).

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