Grandes ondas de protestos democráticos no século XXI causados por problemas latentes nos países

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“Falta de emprego, falta de oportunidade para todas as gerações, repressão política, regimes ditatoriais e a concentração de poder e riqueza nas mãos de poucos ampliam a violência civil”, de acordo com dados levantados no material de Geografia – EJA Mundo do Trabalho.

O uso das novas tecnologias como ferramenta política e social: a Geografia e os Movimentos Sociais.

 

Fonte: Material EJA Mundo do Trabalho. Geografia, Volume 1.

Professor do CEEJA concilia a docência e a culinária, o saber e o sabor!

Conheça um breve relato do trabalho de Saulo, professor de Matemática e co-responsável do Projeto Horta Literária do CEEJA de Marília!

A trajetória do Professor Saulo Lallo, hoje professor de matemática, começou em 1998 quando terminado o Ensino Médio e logo ingressou em um curso técnico em Administração Financeira cedida pelo Centro Paula Sousa – ETEC, onde teve o gosto pela disciplina de matemática.

A esquerda Aluna Missionária Angolana e poliglota, já morou em cinco países além de seu país de origem. A direita Professor de Matemática do CEEJA Prof° Saulo.

Terminado o curso técnico, desmotivado pelo desemprego, traçou um novo objetivo na vida que foi ingressar em uma universidade. Realizou alguns exames para ingresso na universidade por dois anos consecutivos e teve sua grande oportunidade quando enfim conquistou uma bolsa de estudos pelo ProUni (Programa Universidade para Todos).

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Em 2012, formado em Administração de Empresas começou a sua carreira docente, ano que também começou sua formação pedagógica pois a licenciatura em Matemática, curso que gostaria de ter feito em sua graduação, não havia na cidade onde mora, na cidade de Marília SP.

 “Quando cursava o supletivo ajudava os colegas de sala, nas aulas de matemática e ciências. Em minha sala de aula tinha alunos de todas as idades, e eu com 13 anos, cursávamos a sexta série do ensino fundamental”

Já em 2014, passado por diversas escolas e por todas as séries do Ensino Fundamental e Médio, almejando um dia poder lecionar na educação de jovens e adultos, vontade que se iniciou quando também se deparou com a necessidade de terminar sus estudos, teve a oportunidade de lecionar no CEEJA-Marília/SP. Escola onde tem o grato dever de contribuir com seus aprendizados e interagir com seus alunos.

Hoje o professor busca na formação continuada aprimorar seus conhecimentos, sua didática e se arrisca na culinária.

“No CEEJA estou aprendendo mais do que aquilo que ensino há mais de 10 anos!”

Conheça um pouco da trajetória da Professora Wendi, que leciona língua estrangeira para alunos jovens, adultos e idosos do CEEJA!

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A professora Wendi trabalhou como estagiária auxiliar de aluno no Instituto Educacional Kumon dos 16 aos 21 anos de idade durante o ano de 2000. Cursou o ensino médio no período noturno e impulsionada pela rotina que já exercia e admiração que teve por seus professores despertou seu gosto pela área da educação. Fez cursos de Língua Espanhola e de Língua Inglesa.

Durante o ano de 2006 conseguiu uma bolsa de estudos na Univem iniciando a graduação Licenciatura em Letras, o que a fez permanecer mais fascinada pelo maravilhoso universo dos livros e do Saber. Em 2009 passou a dar aulas eventuais na escola estadual Gabriel Monteiro, ambiente que cursou seu ensino fundamental tendo como colegas de trabalho, professores que te deram aulas e a incentivaram a não desistir de sua busca.

Ela foi à Diretoria de Ensino, participou de Processos Seletivos pegando aulas em algumas regiões próximas de Marília como Vera Cruz, Jafa, Oriente, Álvaro de Carvalho e Júlio Mesquita. Em 2012 teve sua primeira experiência com EJA (Educação de Jovens e Adultos), um caminho cercado por grandes desafios e concretização de buscas e sonhos.  Fez alguns cursos de capacitação oferecidos pela Diretoria de Ensino.

nullGraduou-se em Pedagogia e durante o ano de 2017 entrou em um concurso temporário na Prefeitura Municipal de Marília na Emei Sambalelê permanecendo por um ano e meio. Em 2018, Wendi retornou à rede estadual de ensino como professora auxiliar de aluno com necessidades especiais. Fez alguns cursos de formação na área da Educação Especial Inclusiva e uma Pós Graduação em Educação Especial Inclusiva com ênfase em Deficiência Intelectual e Múltipla.

No ano de 2019 passou por um processo seletivo mediante a alguns critérios e projeto escolar exigido pela Unidade Escolar CEEJA Profª Sebastiana Ulian Pessine encarando como uma oportunidade de Aprender mais do que aquilo que ela mesma ensina nesses dez anos de docência.

Você está por dentro dos movimentos?

nullAs respostas vieram com a Física. E os primeiros a contribuir para o desenvolvimento dessa área do conhecimento foram filósofos como Tales de Mileto e Pitágoras. Além de falar das origens da Física, o vídeo abaixo mostra atletas em ação para classificar os vários tipos de movimentos.

ASSISTA O VÍDEO: POR DENTRO DOS MOVIMENTOS

Força. Velocidade. Movimento. Nos esportes olímpicos tudo isso é importante. E a Física ajuda a entender as relações entre vários aspectos, como a velocidade e a massa de um corpo. Com a participação de um professor, o vídeo acompanha o treino de vários atletas para explorar a dinâmica dos movimentos e explicar as Leis de Newton.

ASSISTA O VÍDEO: DINÂMICA DOS MOVIMENTOS

Professores de Física do CEEJA: Jair e Maria do Carmo

Como podemos barrar essa prática que atinge mais de 60% de adolescentes negros brasileiros do total de identificados nessa situação?

DIGA NÃO AO TRABALHO INFANTIL!

Trabalho infantil é toda forma de trabalho realizado por crianças e adolescentes abaixo da idade mínima permitida, de acordo com a legislação de cada país. No Brasil, o trabalho é proibido para quem ainda não completou 16 anos, como regra geral. Quando realizado na condição de aprendiz, é permitido a partir dos 14 anos. Se for trabalho noturno, perigoso, insalubre ou atividades da lista TIP (piores formas de trabalho infantil), a proibição se estende aos 18 anos incompletos.

No Dia 12 de junho instituiu-se o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, a secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), Isa Oliveira, afirmou que atualmente ainda há uma naturalização do trabalho infantil, como se fosse algo positivo para crianças e adolescentes. “Mas é interessante observar que essa naturalização é para crianças e adolescentes de famílias de baixa renda, que são vítimas de exclusão social”, disse. A secretária ressaltou que negros são maioria entre crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil.(Fonte: Agencia Brasil).

O que é o Trabalho Infantil?Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2016 mostram que o Brasil tem 2,4 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos trabalhando. Os adolescentes pretos e pardos correspondem a 66,2% do total do grupo identificado em situação de trabalho infantil. O trabalho infantil é uma forma de trabalho que envolve a exploração de mão-de-obra das crianças e dos adolescentes. Além de gerar diversos problemas sociais, ele afeta diretamente os envolvidos.

Foto de crianças trabalhando (acima)

Causas do Trabalho Infantil

  • Pobreza e baixa renda
  • Baixa escolaridade dos pais
  • Grande quantidade de filhos
  • Má qualidade da educação
  • Busca de mão-de-obra barata
  • Falta de mão-de-obra e de fiscalização

Consequências do Trabalho Infantil

  • Afeta o desenvolvimento da criança e/ou adolescente
  • O indivíduo perde a infância
  • Gera diversos problemas sociais
  • Provoca doenças e problemas psicológicos
  • Induz ao baixo rendimento e abandono escolar
  • Causa despreparo para o mercado de trabalho

Tipos de Trabalho Infantil

Existem diversas maneiras de explorar a mão-de-obra infantil, sendo que as mais comuns são os trabalhos em:

  • Casas de família
  • Campo (sítios e fazendas)
  • Minas, canaviais e fábricas
  • Narcotráfico
  • Prostituição e pornografia de menores
  • Tráfico de pessoas

Muitos deles podem ser comparados com trabalho escravo, onde as condições são extremamente inapropriadas e precárias e onde, muitas vezes, o trabalho é forçado. Vale ressaltar que o trabalho infantil doméstico é também um agravante. Muitas crianças, sobretudo as meninas, são forçadas a trabalharem em casa durante horas diárias.

Segundo dados do Relatório Brasil Livre de Trabalho Infantil (2013) da ONG Repórter Brasil, estima-se que cerca de 258 mil crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos trabalham em casas de famílias. Desse número, 94% são do sexo feminino. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de 15,5 milhões de pessoas com menos de 18 anos exercem atividades domésticas. Há ainda os casos de abuso sexual por parte da própria família. Em muitos países do mundo, diversas crianças são forçadas a se prostituírem desde cedo.

Legislação

Cada país do mundo possui uma legislação que determina a idade mínima para adentrar ao mercado de trabalho. Nas leis também é posto o que é considerado como exploração de mão-de-obra infantil.

Geralmente, a partir de 16 anos a pessoa está apta para trabalhar. No entanto, em diversos países, considerados menos favorecidos, a lei permite trabalhar a partir dos 14 anos.

Segundo o artigo 7.º da Convenção n.º 138 da Organização Internacional do Trabalho (OIT):

A legislação nacional poderá permitir o emprego ou trabalho de pessoas de treze a quinze anos de idade, em trabalhos leves, com a condição de que estes:
a) não sejam suscetíveis de prejudicar a saúde ou o desenvolvimento dos referidos menores; e
b) não sejam de tal natureza que possam prejudicar sua freqüência escolar, sua participação em programas de orientação ou formação profissionais, aprovados pela autoridade competente, ou o aproveitamento do ensino que recebem.

No Brasil, o trabalho infantil é considerado ilegal para crianças e adolescentes entre 5 e 13 anos. A partir dos 14, o trabalho é legalizado se a pessoa estiver na condição de aprendiz.

Entre os 16 e 18 anos, a lei brasileira permite as atividades laborais, desde que sejam realizadas no período entre as 06h as 22h.

Saiba mais sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Trabalho Infantil no Brasil

Um dos grandes problemas sociais que afetam nosso país é o trabalho infantil. Segundo estatísticas do PNAD (2007), 1,2 milhões de crianças estão trabalhando na faixa etária de 5 a 13 anos. Infelizmente, esses dados mostram a crua realidade do País. É comum ver nas ruas diversas crianças trabalhando nos semáforos, trens, etc.

Elas deixam de frequentar a escola por razões que estão associadas a diversos problemas sociais, como a desestruturação familiar, a falta de renda, abandono, entre outros. Muitas delas trabalham no campo e desde cedo não recebem remuneração. Nesses casos, a fiscalização torna-se uma tarefa difícil.

Atualmente, diversos programas trabalham em prol da melhoria desse panorama, do qual merece destaque o Peti (Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil). No Brasil, o Nordeste é a região que mais apresenta a exploração laboral infantil. Cerca de 50% trabalham em fazendas e sítios. Vale notar que as crianças negras são o maior alvo do trabalho infantil no País.

Trabalho Infantil no Mundo

A UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância, em inglês United Nations Children’s Fund) é um órgão responsável por defender os direitos das crianças no mundo. Esse órgão foi fundado em 1946 e desde então tem contribuído para ações que incluem o desenvolvimento e os direitos das crianças.

De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), atualmente existem mais de 7 bilhões de crianças no mundo que estão incluídas na lista do trabalho infantil. No mundo, a prática de uso de mão de obra infantil é mais comum em países subdesenvolvidos, sobretudo dos continentes africano, americano e asiático.

  • DIGA NÃO AO TRABALHO INFANTIL, DENUNCIE! TODA CRIANÇA TEM DIREITO A INFÂNCIA.
Fonte: Meia infância: o trabalho infantil no Brasil hoje. Disponível no youtube.

Você se considera uma pessoa solidária?

A solidariedade é um ato de bondade, e a bondade é um ato de amor ao próximo. Vamos experimentar? Que tal se envolver nesse tipo de ação?

Gentileza gera gentileza: veja histórias inspiradoras de ...

Ultimamente estamos tão ocupados com nossos compromissos que nem olhamos quem passa do nosso lado. E muitas vezes só enxergamos o que queremos ver e o que é apenas do nosso interesse, sem se preocupar com nada nem com ninguém.

A solidariedade é um sentimento que leva os homens a se ajudarem mutuamente, sem querer ou pedir nada em troca. Podemos ver histórias maravilhosas de pessoas que vivem para fazer o que o texto sagrado cristão diz a certa altura:  “amará o teu próximo como a si mesmo”, e, assim, podemos, numa atitude ética, ajudar pessoas que nem se quer conhecemos.

Do ponto de vista das relações interpessoais, quem recebe um ato solidário, também passa a ser solidário com uma pessoa que possui mais necessidades do que ela. Algumas pesquisas realizadas, indicam que trabalhos voluntários de ajuda ao próximo estimulam e melhoram a felicidade, diminuem a tristeza e aumentam a imunidade, consequentemente diminuindo o risco de enfermidades.

Quem pratica o ato de ser solidário, não ajuda apenas o próximo, mas ajuda a si mesmo, passam a entender as dificuldades e conseguem enfrentá-las de uma maneira diferente, se tornam pessoas mais felizes e realizadas, e sabem encontrar o verdadeiro sentido da vida. Enfrentar o coronavírus é responsabilidade de todos. Para isso, precisamos ter empatia e solidariedade.

Fonte:  Sest Senat Brasil e Mariana Mattiuzzi Estrope, arquiteta e integrante do grupo Fazendo o Bem.