A atividade formativa acontece em um trabalho pedagógico coletivo como espaço colaborativo, utópico, crítico e dialógico! O II Fórum de EJA, da região metropolitana de Campinas, acontece conjuntamente entre a ATPC do CEEJA e a atividade da UNICAMP, onde participam mais de 200 educadores da Educação de Jovens e Adultos, incluindo brasileiros e argentinos, na manhã desta sexta-feira.
Clique na imagem acima para acessar o vídeo no facebook do fórum
“Canção Óbvia”
“Escolhi a sombra de uma árvore para meditar no muito que podia fazer enquanto te esperava quem espera na pura esperança vive um tempo de espera qualquer.
Por isso enquanto te espero trabalharei nos campos e dialogarei com homens, mulheres e crianças minhas mãos ficarão calosas meus pés aprenderão os mistérios dos caminhos meu corpo será queimado pelo sol meus olhos verão o que nunca tinham visto meus ouvidos escutarão ruídos antes despercebidos na difusa sonoridade de cada dia.
Desconfiarei daqueles que venham me dizer à sombra daquela árvore, prevenidos que é perigoso esperar da forma que espero que é perigoso caminhar que é perigoso falar… porque eles rechaçam a alegria de tua chegada. Desconfiarei também daqueles que venham me dizer à sombra desta árvore, que tu já chegaste porque estes que te anunciam ingenuamente antes te denunciavam.
Esperarei por ti como o jardineiro que prepara o jardim para a rosa que se abrirá na primavera.”
Poesia escrita por Paulo Freire quando estava exilado na Suíça, na década de 70.
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“Não pode haver desenvolvimento sustentável sem paz. E não há paz sem desenvolvimento sustentável”.
Diante de problemas que nos deparamos como: violência, abuso, exploração, tráfico, tortura, fluxo ilegal de dinheiro e armas, cabe a sociedade desenvolver projetos com intuito de diminuir a desigualdade social, desenvolvendo amplos programas de prevenção social e da violência voltados para os mais vulneráveis, de maneira participativa, adotar políticas antidrogas e dessa forma contribuir para um ambiente pacífico para um ciclo sustentável de redução da criminalidade violenta no Brasil.
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Por analogia, resiliência é a capacidade que temos de “voltar” ao estado normal após passarmos por situações de pressão, de estresse. Envergar sem quebrar! Afinal, resiliência é um atributo, um dom, uma capacidade nata, um aprendizado, uma habilidade capaz de ser desenvolvida?
Por analogia, resiliência é a capacidade que temos de “voltar” ao estado normal após passarmos por situações de pressão, de estresse. Envergar sem quebrar! Afinal, resiliência é um atributo, um dom, uma capacidade nata, um aprendizado, uma habilidade capaz de ser desenvolvida?
A resposta é complexa e multifatorial, como a vida. Por isso, requer observação e cuidado para não começarmos a rotular as pessoas e a nós mesmos, em medidas de grande, pequena ou média resiliência. Os estudos ainda não são conclusivos, mas já trazem descobertas instigantes.
Na vida, nem tudo dá certo o tempo todo. Num único dia temos situações de alegria, prazer, desgosto, raiva e pressão. Recebemos notícias boas e ruins o tempo todo. Perdemos pessoas e coisas que amamos. Erramos. Convivemos com o diferente. Adversidades nos acompanham: a morte, perdas de dinheiro e dos amores são inevitáveis. Mas, na sociedade contemporânea, não estamos preparados para perdas; tudo tem que dar certo sempre. Por isso, a resiliência acaba ganhando destaque. Resiliência alta é quase sinônimo de pessoas de sucesso.
Pessoas resilientes têm maior capacidade de adaptação, aceitação de mudanças, flexibilidade, mantêm o foco pois se recuperam mais rápido, possuem maior controle das emoções, aceitam as diferenças com mais naturalidade, agregam pessoas, pois os relacionamentos se tornam melhores, avaliam melhor o todo de uma situação, são otimistas, encontram soluções mais rapidamente. O maior benefício mesmo é recuperar-se com rapidez e com menor “estrago”, ou seja, com consequências menores, tanto para elas mesmas, quanto para o ambiente que as cerca.
Portanto é uma habilidade importante e estudos mostram que pode ser desenvolvida, aprendida. A questão é querer e exercitar. A vida é cheia de obstáculos, por isso duas coisas são fundamentais: ter um objetivo, um propósito claro, e não desistir, mesmo se cairmos várias vezes.
Ser resiliente não é apenas ser persistente, insistente, é ser realista e ter objetividade. Também não é ser ingênuo. Uma atitude que ajuda é exercitar o conhecimento das próprias emoções, saber o que me deixa triste, alegre, com raiva; não ter medo das próprias emoções, identificá-las, dar nome a elas, e também dar tamanho, intensidade e razões. Outro aspecto crucial é estar em paz com a própria história, com o contexto em que fomos criados.
Depois, é claro, reconhecer seus talentos, refletir sobre os erros, aceitar quando não der certo, ouvir quando nos corrigem e saber esperar são atitudes que aumentam a resiliência.
Quando percebermos que está difícil melhorar sozinhos, ou quando algo está fugindo ao controle, devemos procurar ajuda profissional. Ter uma rede de apoio, com amigos e pessoas com quem partilhar a vida ajuda muito.
Pode parecer difícil, mas essa capacidade está dentro de cada um. Adotemos a postura do resiliente: recomeçar sempre, cada vez melhor, acreditando que o cérebro aprende e gosta dessas emoções! Algo muito interessante que ativa igualmente o cérebro é a gratidão! Sermos gratos! Desenvolver a gratidão em atos, em atitudes conosco e com os outros aumenta a resiliência!
Por: Darlene Ponciano Bomfim
*Matéria publicada originalmente na Revista Cidade Nova, em fevereiro de 2019.
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