As várias vozes do CEEJA

O mundo pós-pandemia na visão dos estudantes do CEEJA

O Projeto As Várias Vozes do CEEJA foi criado com a finalidade de nos colocarmos à escuta dos nossos estudantes quanto aos seus anseios neste momento de pandemia e de fazermos uma reflexão sobre como ter um olhar mais sensível acerca da nossa sociedade, e o que podemos aprender com o cenário atual.

Com a atenção voltada a essas aspirações foi proposta a eles a questão: “Até a chegada da pandemia a população menos favorecida era considerada “invisível” aos olhos da sociedade. E após a pandemia essa visibilidade permanecerá?

O nosso aluno do 3º ano do Ensino Médio Paulo Rogério nos deu a seguinte resposta:

“Creio que após a pandemia as pessoas ficarão um pouco mais humanas e sensíveis diante do que estão vendo nesse tempo tão sombrio, porque uma grande parte da população ignora nossos irmãos menos favorecidos que vivem nas ruas e não têm o mínimo para viver .dignamente. Para mim, penso que todas as pessoas, principalmente as que vivem em situação de rua deveriam ter direito a abrigos, participar de cultos ecumênicos, dar sequência aos estudos, fazer cursos profissionalizantes, ter atendimento de profissionais da saúde e assim se inserirem novamente no mercado de trabalho. Todas as pessoas devem ter carinho e amor pelos nossos irmãos menos favorecidos e desamparados.”


JUSTIÇA SOCIAL

Diante desta temática, a ONU alerta:

A pobreza extrema do Brasil deverá dobrar em 2020 como resultado da pandemia e ameaçar a democracia. O alerta faz parte de um novo informe que revela que o tombo no PIB (Produto Interno Bruto) latino-americano será de 9,1%, o maior em um século.

De acordo com a avaliação da entidade, o Brasil deve terminar 2020 com 9,5% na condição de pobreza extrema. Esta taxa era de 5% em 2019. A extrema pobreza é considerada quando um indivíduo ganha menos de R$ 353,00 por mês.

“A COVID-19 resultará na pior recessão registrada na região da América Latina e Caribe em um século. Isso pode aumentar o número de pobres de 45 milhões de pessoas para de 230 milhões, e o número de pessoas extremamente pobres de 28 milhões para de 96 milhões”, indicou a organização.

Na prática, a taxa de pobres na região sofrerá um salto de sete pontos percentuais, atingindo 37,2% do continente. Já a extrema pobreza passa de 11% para 15,5%.

“Há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia”

Conto “A Cartomante” (Machado de Assis)

Imagine um triângulo amoroso no ano de 1884. Qual poderia ser o desfecho dessa história?

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A cartomante é um conto criado por Machado de Assis, onde nos mostra um romance intenso e proibido. Camilo, Rita e Vilela, três nomes, três personagens que relatam uma só história, envolvendo amizade, amor, paixão e ódio.

Machado nos mostra que uma paixão é capaz de passar por cima de uma amizade e de um casamento, que o amor pode ser transformado em raiva e ódio. Ele deixa claro que não acredita em cartomante, fazendo com que todos os fatos ocorram contrariando todas as palavras ditas pela qual. Rita acreditava na cartomante. Vilela acreditava em sua amizade e no seu amor. Camilo não acreditava em nada até temer, sentir o medo e dominá-lo. Todos necessitar em algo, seja no que for.

 

 

O PAPEL DO CEEJA DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19

Movimento Educação para o Bem Viver

 

O Direito à educação, se faz necessário inclusive para a liberdade de cada um, aliado ao seu exercício de cidadania, trabalho, além da própria felicidade A educação é uma conquista da liberdade que cada um exerce quando da sua condição de cidadão.

O reconhecimento da Educação na Declaração Universal de Direitos Humanos de 1948, é tratada como desenvolvimento pleno da personalidade humana. A previsão de que “todos têm direito à educação”, artigo 205 da Constituição Federal de 1988, abarca por si só o ideal de igualdade, só tendo sentido se for uma igualdade material, através de uma atuação estatal para garantia de padrões mínimos.

Mas apesar da educação ser um direito assegurado por lei, mais da metade dos brasileiros de 25 anos ou mais não concluiu a educação básica, 52,6%, nesta faixa etária não concluíram o mínimo de estudo esperado. A maior parte, 33,1% não terminou nem ensino fundamental. Outros 6,9% não têm instrução alguma, 8.1% têm o ensino fundamental completo e 4,5% têm o ensino médio incompleto e a taxa de analfabetismo no Brasil é de 6,8%- Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) de 2018.

nullUm dos propósitos da Organização Mundial da Saúde (ONU) é assegurar que todos os seres humanos possam desfrutar de uma vida próspera e de plena realização pessoal. Desta forma, a equipe CEEJA mantém suas atividades durante a pandemia do novo coronavírus, garantindo que mesmo de forma remota, os alunos se assegurem de uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade, onde desta forma eles consigam alcançar seus objetivos tanto profissionais quanto pessoais. Mas queremos de volta nossas aulas presenciais, que é o melhor modelo para alcançar plenamente nosso modo de fazer Educação.

“Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo.” (Paulo Freire)

 

Conheça a Professora Elaine do CEEJA MARÍLIA

Professora Elaine, graduada em Letras e Psicologia, atua na disciplina de Língua Portuguesa no CEEJA desde 2016!

nullQuando Elaine atingiu a maioridade, passou no concurso para trabalhar na Telecomunicações de São Paulo (TELESP). Enquanto trabalhava cursava a Faculdade de Psicologia na Universidade de Marília (UNIMAR).

Elaine se graduou no ano de 1990, mas nunca exerceu a profissão de psicóloga. No ano de 1999, ocorreu a privatização da Empresa em que trabalhava e devido as mudanças ocorridas, decidiu pedir demissão. Assim, começou a ministrar aulas eventuais em escolas estaduais.

Ela decidiu iniciar uma segunda graduação, ingressando na Faculdade de Letras. Com essa segunda licenciatura, conseguiu pegar aulas atribuídas pela Diretoria de Ensino de Marília.

No início do ano de 2016, através da atribuição de aulas, conseguiu quatro aulas no CEEJA, e a partir de agosto do mesmo ano completou a carga horária de 32 aulas, devido a aposentadoria da professora Magali.

Continuou no CEEJA durante os anos de 2017, 2018, 2019 e 2020. Elaine espera se aposentar trabalhando no CEEJA, pois é nessa escola que ela se sente feliz e realizada profissionalmente.